segunda-feira, 28 de março de 2016

EVENTO - I Encontro do Kwanzaa Brasil 2016

I Encontro do Kwanzaa(*) Brasil 2016 Rio de Janeiro 


AUTODETERMINAÇÃO: Para definir a nós mesmos, para nos referendar, falar por nós mesmos e criar para nós mesmos.

Kujichagulia é um princípio que nos leva ao compromisso da construção de nossas vidas em nossas próprias imagens e interesses.
Se nós, como um povo, estamos a alcançar os nossos objetivos, temos de assumir a responsabilidade de que a realização em nós mesmos, para a autodeterminação é a essência da liberdade.

Precisamos reafirmar o nosso compromisso de lutar por nossa comunidade, afim de construirmos uma vida mais significativa e gratificante.


(*) Kwanzaa é um feriado inventado em 1966 por Ronald Karenga (fundador do grupo de Black Power "Us Organization" – “Organização Nós”), no qual afro-americanos podem conectar com suas origens e cultura.

Data  28/05 - 14h
Quintal do Jazz - Vila Isabel
Princípio UMOJA (Unidade)
Lutar por e manter a unidade na família, na comunidade, na nação e em nossas raízes.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Redes: Um novo exercício de cidadania

Redes: Um novo exercício de cidadania
Teresa Moreira

Rede de pesca, rede de emissoras de TV, rede de educadores e educadoras. O que têm em comum coisas aparentemente tão diferentes? Através da palavra rede, comum a todas elas, e que observamos surgir cada vez mais em reuniões de movimentos sociais, em livros sobre sistemas organizacionais de grandes empresas, adentramos um universo de formas de organização que a cada dia ganha mais força.
Essa palavra - rede - transformou-se, nas últimas duas décadas, em paradigma de organização "alternativa". Baseando-se no conceito desenvolvido na rede de pesca, cuja malha é resistente e composta de nós interligados por fios aparentemente frágeis, o sistema operacional em forma de rede sugere descentralização, resistência e amplitude.
Nas últimas décadas essa forma de organização tem inspirado tanto a formação de empresas transnacionais como a de movimentos sociais empenhados em se confrontar com elas. Por isso a noção de rede adquire uma multiplicidade de formas, que uma estrutura tão simples acaba se transformando em algo difícil de compreender.
Na verdade, as redes são fenômenos tão antigos e espontâneos quanto as relações humanas. Se pensamos no nosso círculo mais imediato de amizades, veremos como funciona uma rede. Em geral, as pessoas com quem nos relacionamos possuem entre si algum tipo de relação e, por sua vez, se relacionam com outras pessoas que, direta ou indiretamente, afetam a nossa vida.
Numa representação gráfica da nossa rede pessoal de relações as pessoas seriam os nós e as relações que estabelecem, as linhas. Quanto maior for o grau de entrelaçamento dessa rede, maior será o nível de envolvimento entre as pessoas. E, portanto, maior a coesão do grupo.
As redes integram, de maneira informal, vizinhos, comunidades e povos inteiros. Existem culturas tradicionais no Norte da África e nos países árabes que se baseiam há muitos milênios no poder das redes para manter sua integridade. Baseadas em ancestrais comuns, essas tribos envolvem-se freqüentemente em guerras, mas são capazes de manter uma enorme coesão quando diante de um inimigo externo.
Essa forma organizacional tornou-se opção de empresas, organizações sociais e governos do mundo inteiro, diante de um quadro de crise internacional em que as burocracias tradicionais se mostram incapazes de dar respostas rápidas e certeiras aos inúmeros desafios que enfrentam.
Como funcionam as redes?
As redes são sempre lembradas como estruturas orgânicas. Baseiam-se em figuras da natureza. A teia de aranha e a minhoca exemplificam esse tipo de estruturação. É impressionante a resistência da teia de aranha, apesar de ser toda construída a partir de um fio tão vulnerável. A minhoca, por outro lado, é capaz de reconstituir-se mesmo depois de retalhada.
Essas duas características: aumento da resistência a partir de entrelaçamentos e capacidade de manutenção do todo, mesmo quando uma ou mais partes sofrem danos, explicam a emergência das redes em todos os níveis.
As grandes empresas, com filiais em inúmeros países conhecem a necessidade do entrelaçamento, principalmente em relação à manutenção dos padrões de qualidade da troca de know-how, etc. Mas conhecem também a necessidade de autonomia para que o todo não sucumba com as crises locais.
O mesmo acontece com as redes dos movimentos sociais. Cada um deles é composto por inúmeras organizações que têm suas lideranças, metas, objetivos e formas ação específicas. Quanto maior for o entrelaçamento entre as várias organizações que compõem essa rede, maiores serão as chances de coesão em torno de objetivos definidos pelo conjunto. E mesmo que a rede sofra derrotas ou perca algumas organizações que a compõem não será facilmente destruída.
Existem muitos modelos de redes, como existem inúmeras formas da aranha construir sua teia, e inúmeras maneiras de se fazer uma rede de pesca. Há redes com um único elemento articulador e vários outros que gravitam em torno dele. Há outras em que todos os elementos se relacionam entre si. Há redes intermediárias em várias graduações entre esses dois extremos. Mas todas elas mantêm uma série de características que são listadas a seguir:
  1. Quanto à estrutura, as redes são policêntricas, mais horizontais do que as burocracias, no sentido em que há menos instâncias de poder entre base e liderança.
  2. Quanto às relações, as redes estimulam mais o relacionamento entre iguais do que entre subordinados e superiores. As pessoas tendem a se vincular segundo critérios de respeito mútuo, solidariedade e reconhecimento das habilidade individuais e/ou profissionais.
  3. Quanto às habilidades individuais, as redes aproveitam-nas melhor do que as burocracias. Estimulam a participação, a criatividade e a emergência de lideranças.
  4. Quanto à liderança, ela tende a ser mais móvel e descentralizada. Emerge mais pelo saber específico e atuação pertinente em situações em que um líder se faça necessário, dissolvendo-se em seguida e dando chances à emergência de novas lideranças. As redes são essencialmente policéfalas.
  5. Quanto ao estilo, as redes são menos formais e mais sociáveis. Pela sua flexibilidade, propiciam a tomada de decisões e políticas mais maleáveis. Permitem a coexistência da diversidade de culturas e formas de pensar. Isto, aliás, é bastante enfatizado nesse tipo de organização, como forma de enriquecimento.
  6. Quanto à identidade, as redes operam baseadas no poder de uma idéia unificadora e de princípios básicos compartilhados por todos. Esses são os únicos pontos que estão acima de debates e discussões internas. Tudo o mais é passível de discussão.
  7. Quanto à convivência em meio à diversidade, as redes são formas organizacionais que consideram o faccionismo benéfico. Isso evita a dominância de um único segmento. Quando a idéia unificadora da rede torna-se clara para todos, os grupos que se antagonizam em relação a uma política específica tendem a tornar-se aliados em relação a outra.
As redes no movimento de mulheres
Há uma grande coincidência entre a estrutura das redes e as novas relações preconizadas pelo movimento de mulheres. Ausência de centralismo, flexibilidade, valorização pessoal, solidariedade, são valores com os quais as mulheres se identificam completamente. Não é de admirar, portanto, que grande parte das organizações formadas por elas tenham o caráter de redes.
Além disso, o movimento de mulheres abriga uma enorme diversidade. Ele perpassa toda a sociedade, englobando grupos de mulheres de diferentes etnias, de várias classes sociais, das mais diversas faixas etárias, ligadas às mais diversas formas de organização social.
Apesar de desenvolver atividades específicas e de lutar pela manutenção da sua autonomia, o movimento de mulheres também está imerso na sociedade e, portanto, integra-se nas lutas travadas por outros movimento sociais. Tudo isso faz com que organizações em forma de rede comportem toda essa diversidade de modo que o todo não perca a identidade e as partes não se sintam asfixiadas em sua expressão.
Só para se ter uma idéia da importância desse casamento entre as redes e o movimento de mulheres, o organização do Planeta Fêmea durante a Eco’92 baseou-se inteiramente nas redes feministas espalhadas pelo mundo. A estrutura do Planeta foi montada para dar voz às várias redes de continentes e países. Cada uma delas encarregou-se de preparar um tema específico desenvolvido a cada dia. 

No mundo
As redes estruturam-se em vários níveis. Em alguns casos nem têm o nome de rede, mas funcionam dessa maneira na prática. No plano internacional, algumas dessas organizações, pela sua importância, não poderiam deixar de ser mencionadas. Eis algumas delas:
Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos. As articulações em torno dessa rede iniciaram-se há cerca de 15 anos como forma de colocar à disposição das mulheres informações sobre tecnologias reprodutivas.
Dawn - Mulheres por um Desenvolvimento Alternativo. Essa rede internacional de pesquisadoras surgiu em 1985, por ocasião da década da mulher.
IOCU - Rede Internacional de Consumidores. Embora seja uma rede mista, a grande maioria de participantes são mulheres.
Isis Internacional. Uma mega-rede internacional. Possui mais de 50 mil contatos em 150 países. Trabalha no nível da informação, tanto capacitando mulheres na produção e manejo da informação, quanto instrumentalizando-as em formas de ação cotidianas. Além de uma revista semestral produzida conjuntamente por um ou mais grupos de mulheres do 3º mundo, edita um boletim trimestral. É uma rede que cria novas redes.
Red Entre Mujeres. Esta rede surgiu como espaço de diálogo entre mulheres dos países do Sul com suas parceiras do Norte, inicialmente através da agência financiadora Novib. Com o tempo passou a englobar contatos entre mulheres no eixo Sul/Sul e se abriu para outras grandes agências de cooperação da Holanda.
Womenet, Rede da Mídia de Mulheres. É uma rede de redes, composta por inúmeras redes de informações locais de mulheres espalhadas pelo mundo. Surgiu de um encontro promovido por Dawn, para identificar métodos efetivos de pesquisa analítica que desafiem os modelos de desenvolvimento vigentes. Tem uma enorme capacidade de repassar informações para as ONGs de mulheres.
Na América Latina e Caribe
Na América Latina e Caribe existem também várias instâncias que podem nem ter o nome formal, mas exercem o papel de redes, como o Conselho Latino-americano dos Direitos da Mulher - CLADEM. Entre as redes mais expressivas estão a Rede de Comunicação Alternativa da Mulher - FEMPRESS-ILET, e a MUDAR, que é a expressão latina da DAWN. Destacamos algumas:
REPEM - Rede de Educação Popular entre Mulheres. Originou-se do programa de mulheres do Conselho de Educação de Adultos da América Latina - CEAAL, autonomizando-se em 1988, mas mantendo sempre um estatuto de relações com o CEAAL. Tem como idéia geradora a educação popular entre mulheres, através de três eixos principais: mulher e economia popular, educação não discriminadora e solidariedade.
Rede de Organizações não-governamentais de Trinidad-Tobago para o Avanço das Mulheres. Criada em 1985, reúne representantes de 77 organizações de mulheres desse país. Surgiu para advogar a causa feminista e dar suporte às organizações de mulheres, baseando-se nos princípios da Convenção das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher.
Rede Latino-americana e do Caribe de Saúde das Mulheres. Envolve cerca de 2200 organizações que se dedicam à saúde da mulher. Surgiu durante um encontro sobre saúde promovido na Colômbia, em 1984, por Isis Internacional. É uma das redes mais atuantes na área de saúde, referência obrigatória para quem trabalha esse tema.
Rede Latino-americana de Promoção do Empresariado Feminino. Surgiu da necessidade de se criar uma forma organizada de comunicação entre as mulheres do continente. Foi criada em Turim, na Itália, durante um encontro auspiciado pela OIT - Organização Internacional do Trabalho. Pretende estabelecer linhas de ação que favoreçam o acesso da mulher ao mundo do trabalho e da empresa em igualdade de oportunidades.
No Brasil
No Brasil, as redes desempenham um papel de crescente importância como instâncias de organização das mulheres. Entre elas destacam-se a Rede de Saúde e Direitos Reprodutivos, a Rede contra a Violência Sexual e Doméstica, a Redeh - Rede de Defesa da Espécie Humana e a Rede Mulher de Educação.
Entre as redes nacionais, a Redeh simboliza um pouco a maneira informal com que as redes são criadas. Ela surgiu em 1987 ante a necessidade de sistematizar um trabalho informal que algumas mulheres realizavam na área da procriação e direitos reprodutivos. A partir do Brasil, a Redeh vincula-se com a Finrrage, uma rede internacional que surgiu na Alemanha e se ocupa dos avanços da biotecnologia e da engenharia genética na apropriação do corpo feminino. Trabalha basicamente na área da informação. Conta com um centro especializado, publica boletins, cadernos, folhetos e coletâneas de artigos sobre a temática com que trabalha. Realiza seminários e oficinas e atua na mídia impressa, radiofônica e televisiva.
Rede Mulher, uma rede de educação popular feminista
Em 1981, em meio a uma forte demanda de assessoria aos grupos populares que se formavam a partir das experiências com clubes de mães em bairros da periferia de São Paulo, surgiu a idéia de se articular um trabalho em forma de rede de apoio. Após dois anos de intensos contatos com esses grupos, a Rede Mulher passou a existir como personalidade jurídica e a definir seu perfil como uma rede feminista de educação popular.
Com essa proposta, assessorou a formação de vários grupos de mulheres e impulsionou o processo de autonomização de grupos de mulheres ligados à Igreja, sindicatos, partidos políticos, etc.
Durante os trabalhos da Constituinte, em 1986, a Rede Mulher foi o nó articulador de cerca de 750 grupos de mulheres de todo o Brasil, que se organizaram em 14 comissões de trabalho autônomas que propuseram a "Emenda Popular sobre os Direitos da Mulher" para a nova constituição.
Questões como a administração de verbas, de pessoal e a necessidade de um espaço físico para suas atividades, desencadearam uma centralização das atividades da Rede Mulher em sua sede em São Paulo. Isso gerou questionamentos quanto à sua identidade. Para trabalhar essas questões iniciou-se em 1989 um processo de Desenvolvimento Organizacional que culminaria em 1994 com a adoção de um novo estatuto e a definição da Rede Mulher como uma rede de serviços, constituída por um Tear - uma ONG que cumpre o papel de um secretariado executivo - e uma Trama - a educação popular feminista.
Hoje (1997) conta com uma estrutura que compreende uma sede, 9 pontos focais em 8 estados brasileiros e no Distrito Federal, um quadro de sócias-educadoras e filiadas e filiados, em que se incluem pessoas e entidades em todo o território nacional. 

Bibliografia Sumária
Antherion, Pauline: Manual para sistemas y servicios de información, Unesco.
Boletín Diálogo Mujer, nº 8, jan 1993, Colômbia.
Hine, Virginia. As redes numa sociedade global, in The Futurist, jun, 1984
Lipnack, Jessica e Stamps, Jefffrey. Networks: redes de conexões. Ed. Aquariana. S. Paulo, 1992
Meinnis, Noel. O sistema de redes: um meio de controle de nosso mundo em transformação, in The Futurist, jun 1984.
Materiais promocionais das redes mencionadas. 
FONTE:http://www.redemulher.org.br/forum2.htm

domingo, 13 de março de 2016

CALENDÁRIO AFRO BRASILEIRA














JANEIRO
01 - Dia Mundial da Paz
01 - Independência do Haiti /1804
02 - Fundação da Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, em São Paulo,
 SP /1771
03 - Fundação da União dos Homens de Cor de Porto Alegre, RS / 1943
06 - Circula pela primeira vez o jornal O Clarim da Alvorada, organizado por
José Correia Leite e Jayme de Aguiar/ 1924
06 - Nascimento de Juliano Moreira, médico psiquiatra considerado pai da
psIquiatria brasileira, em Salvador, BA / 1873
08 - Fundado o Congresso Nacional Africano - CNA - África do Sul /1913
15 - Nasce Martin Luther King Jr. / 1929
15 - O governo baiano suprime a exigência de registro especial
para templos de ritos afro-brasileiros
20 - Assassinado pela polícia portuguesa Amílcar Cabral, poeta revolucionário,
 lutador pela liberdade da Guiné e Cabo Verde
24 - Revolta dos Malês, na Bahia /1835
26 - Nasce Angela Davis, EUA
29 - Morre José do Patrocínio, o "Tigre da Abolição" ,
jornalista negro e ativista da causa abolicionista
31 - Nascimento, em 1582, de Nzinga, rainha de Angola de 1633 a 1663

FEVEREIRO
01 - Nascimento, em Minas Gerais, da antropóloga e filósofa Lélia Gonzalez,
intelectual e militante / 1935
02 - Dia de Iemanjá
06 - Nasce o cantor e compositor Bob Marley / 1945
07 - Nascimento de Clementina de Jesus da Silva, Valença/RJ /1902
09 - Nasce a escritora Alice Walker, na Geórgia, EUA / 1944
11 - Libertado Nelson Mandela, depois de 27 anos de prisão, na África do Sul /1990
12 - Nascimento de Arlindo Veiga dos Santos, acadêmico e primeiro
Presidente da Frente Negra Brasileira (ver 16/9) / 1902
12 - Admitido o primeiro universitário negro na Universidade de Alabama - EUA /1956
13 - Assassinato de Patrice Lumumba - Congo /1961
14 - Morre a escritora Carolina Maria de Jesus, autora, dentre outros livros,
de Quarto de Despejo
18 - Morre o poeta, compositor, ator e teatrólogo Solano Trindade / 1974
19 - W.E.B. Dubois organiza o Primeiro Congresso Pan-africano em Paris / 1919
19 - Carter G. Woodson cria, nos EUA, a "Negro History Week",
atualmente o "Black History Month" (Mês da História Negra) / 1926
21 - Morre assassinado Malcom X / 1965
23 - Nasce William Edward Burghardt Dubois, doutor em Filosofia e
pai do pan-africanismo contemporâneo
26 - As potências européias repartem o continente africano /1885
28 - Criação do Quilombhoje Literatura / 1980

MARÇO
02 - Ocorre o primeiro carnaval de escolas de samba do Rio de Janeiro, RJ / 1935
04 - Morreu o poeta Lino Guedes, em São Paulo, SP / 1951
06 - Gana é o primeiro país da África Negra a tornar-se independente/1957
06 - Abolição da escravatura no Equador / 1854
07 - Grande Marcha pelos direitos civis, de Selma à Montgomery,
 liderada por Martin Luther King, Jr. / 1963
08 - Dia Internacional da Mulher
14 - Nasce Abdias do Nascimento, ex-senador, criador do teatro
 Experimental do Negro (ver 13/10) / 1914
14 – Nasce a escritora Carolina de Jesus, em Sacramento, MG / 1914
14 - Morte do franciscano negro Santo Antonio de Categeró / 1549
21 - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial,
 em memória das vítimas do massacre de Shapeville, na África do Sul / 1960
21 - Zumbi dos Palmares é incluído na galeria dos heróis nacionais / 1997
21 - Independência da Etiópia / 1975
21 - Independência da Namíbia / 1990
22 - Abolição da escravatura em Porto Rico / 1873
25 - Nascimento de Aristides Barbosa, jornalista, educador e ex-militante da
 Frente Negra / 1920
30 - Os homens afro-americanos conquistam direito de voto nos EUA / 1870

ABRIL
01 - Primeiro Festival Mundial de Arte Negra, Dakar, Senegal / 1966
01 - Criação do Partido dos Panteras Negras, EUA / 1967
04 - Assassinato de Martin Luther King Jr., Memphis, EUA /1968
04 - Criação do bloco afro Agbara Dudu, Rio de Janeiro, RJ / 1982
04 - Independência do Senegal / 1960
05 - Nasce o grande capoeirista Vicente Ferreira Pastinha,
"Mestre Pastinha" / 1888
05 - Nasce o compositor Joaquim Maria dos Santos, Donga,
autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado
07 - Dia da Mulher Moçambicana
12 - Nasce Esmeraldo Tarquínio, deputado estadual e
 prefeito de Santos / 1927
15 - Nasce o compositor do Hino à Bandeira, o negro
 Antônio Francisco Braga / 1868
19 - Independência de Serra Leoa / 1961
19 - Dia do Índio
23 - Nascimento de Pixinguinha, músico / 1898
25 - O Bloco Afro Olodum é criado em Salvador, BA /1979
26 - Nasce Benedita da Silva, primeira mulher negra a ocupar o
 cargo de governadora / 1942
26 - Iniciam-se as primeiras eleições multirraciais na África do Sul / 1994
27 - Independência do Togo

MAIO
01 - Dia Mundial do Trabalhador
03 - Nascimento do geógrafo Milton Santos, que revolucionou a
Geografia, dando-lhe um enfoque humanista
13 - Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo
13 - Nascimento do escritor pré-modernista Lima Barreto / 1881
13 - Dia dos Pretos Velhos
13 - Abolição da escravatura no Brasil / 1888
18 - Criação do Conselho Nacional de Mulheres Negras, no Rio de Janeiro / 1950
23 - Nascimento do poeta Carlos de Assumpção, autor do célebre poema Protesto
25 - Criação da Organização da Unidade Africana - OUA / 1963
25 - Dia da Libertação da África, promovido pela ONU / 1972

JUNHO
05 - Dia de Solidariedade ao Povo Moçambicano
06 - Morre o jamaicano Marcus Garvey, mentor do Pan-africanismo / 1940
21 - Nascimento de Luís Gama - jornalista, poeta e um dos gigantes da
causa abolicionista / 1830
21 - Nascimento de Machado de Assis / 1839
24 - Nascimento de João Cândido, o "Almirante Negro",
 líder da Revolta da Chibata
25 - Independência de Moçambique, África / 1975
26 - Independência da Somália / 1960
30 - Independência do Zaire, África/ 1960

JULHO
01 - Independência de Ruanda, África / 1960
01 - Independência de Burundi, África / 1962
02 - Nascimento de Franz Fanon, médico psiquiatra e revolucionário / 1921
02 - Nascimento de Patrice Lumumba / 1925
03 - Aprovada a Lei Afonso Arinos, colocando a discriminação racial
como contravenção penal / 1951
03 - Independência da Argélia, África / 1962
05 - Independência de Cabo Verde / 1975
07 - Leitura, em frente ao Teatro Municipal, de carta aberta à nação
contra o racismo, inaugurando o Movimento Negro Unificado Contra a
 Discriminação Racial (depois MNU) / 1978
08 - Fundação do Instituto de Pesquisas da Cultura Negra (IPCN),
 Rio de Janeiro / 1975
12 - Independência de São Tomé e Príncipe / 1975
15 - Ocorre a primeira Conferência sobre a Mulher Negra nas Américas,
Equador / 1984
17 - O ator Grande Otelo recebe o título de Cidadão Paulistano / 1978
18 - Nascimento do líder sul-africano Nelson Mandela / 1918
24 - Nascimento do poeta Solano Trindade, em Pernambuco / 1908
25 - Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha
26 - Independência da Libéria, África/ 1846

AGOSTO
01 - Independência do Benin, África/ 1975
03 - Independência do Níger, África / 1960
07 - Independência da Jamaica / 1962
07 - Independência da Costa do Marfim / 1960
08 - Em Lagos (atual Nigéria) é registrado o primeiro ato de escravidão,
 por Portugal / 1444
10 - Morre o padre Batista, um dos fundadores do Instituto do Negro e
dos Agentes de Pastoral Negros / 1991
12 - É publicado o manifesto dos conjurados baianos da Revolta dos Alfaiates,
 protestando contra os impostos, a escravidão dos negros e
exigindo independência e liberdade / 1798
14 - Morre a Ialorixá Mãe Menininha do Gantois / 1986
15 - Independência do Congo, África / 1960
17 - Nascimento do pan-africanista Marcus Garvey / 1887
19 - Independência do Gabão / 1960
23 - Nascimento de José Correia Leite, fundador do jornal
O Clarim da Alvorada / 1900
24 - Primeiro Congresso de Cultura Negra das Américas, na Colômbia / 1977
24 - Morte do abolicionista Luís Gama / 1882
28 - Primeira Marcha de Negros sobre Washington,
em favor dos direitos civis, EUA / 1963
29 - Nascimento de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, escultor,
 entalhador e arquiteto

SETEMBRO
04 - Promulgação da lei Euzébio de Queiroz, extinguindo
 o tráfico de escravos no Brasil / 1850
07 - Criação do Grupo União e Consciência Negra do Brasil / 1981
10 - Morte do líder angolano Agostinho Neto / 1979
11 - Independência do Senegal, África / 1960
14 - É fundado o jornal O Homem de Cor, o primeiro da imprensa negra
brasileira / 1833
16 - Fundação da Frente Negra Brasileira, maior entidade da
 primeira metade do século, primeiro partido político de afro-descendentes/ 1931
18 - Circula o primeiro número do jornal A Voz da Raça,
jornal da Frente Negra / 1933
18 - Decreto do Presidente Getúlio Vargas diz que o Brasil precisa
 desenvolver, em relação à imigração, "as características mais convenientes
de sua ascendência européia"
21 - Independência do Mali / 1960
22 - Libertação jurídica dos escravos nos EUA / 1862
22 - Independência do Mali, África / 1960
24 - Independência da Guiné-Bissau, África / 1973
27 - Dia dos Idosos
28 - Aprovada a Lei do Ventre Livre / 1871
28 - Assinada a Lei do Sexagenário / 1885

OUTUBRO
01 - Independência da Nigéria, África / 1960
01 - Fundação, na PUC, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros - NEAFRO
02 - Independência da Guiné, África / 1958
07 - Dia de Nossa Senhora do Rosário, patrona dos negros
09 - Nascimento, em São Paulo, do poeta, ensaísta e crítico Mário de Andrade,
 de ascendência afro nem sempre lembrada / 1893
10 - Morre Francisco Lucrécio, Secretário da Frente Negra Brasileira,
em São Paulo / 2001
11 - Nascimento do compositor e cantor Agenor de Oliveira, o Cartola / 1908
12 - Começa a devoção a Nossa Senhora Aparecida, quilombola negra,
padroeira do Brasil, a partir de 1717
13 - É fundado o Teatro Experimental do Negro no Rio de Janeiro / 1944
14 - Martin Luther King Jr. recebe o Prêmio Nobel da Paz / 1964
16 - O arcebispo Desmond Tutu recebe o Prêmio Nobel da Paz / 1984
16 - Wole Soyinka torna-se o primeiro africano a receber o
Prêmio Nobel de Literatura / 1986
24 - Nascimento de Esmeralda Ribeiro, poeta e uma das coordenadoras
 do Quilombhoje / 1958
24 - Nascimento do poeta e jornalista Oswaldo de Camargo,
co -fundador do Quilombhoje / 1936
26 - Dia Nacional da Juventude
31 - Nascimento de Luiz Silva - Cuti, poeta, dramaturgo e
co-fundador do Quilombhoje / 1951

NOVEMBRO
01 - É criado o Bloco Afro Ilê Ayiê, Salvador, BA/ 1974
01 - Morte do escritor Lima Barreto / 1922
04 - O MNU declara o 20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra / 1978
10 - O governo Médici proíbe em toda a imprensa notícias sobre índios,
esquadrão da morte, guerrilha, movimento negro e discriminação racial / 1969
11 - Independência de Angola / 1975
11 - Independência do Zimbabwe /1980
19 - Nascimento de Paulo Lauro - primeiro prefeito negro de São Paulo, SP / 1907
19 - Publicação de despacho de Rui Barbosa ordenando a queima de livros e
 documentos referentes à escravidão negra no Brasil
19 - Lançamento do primeiro volume de Cadernos Negros /1978
20 - Morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares /1695
20 - Dia Nacional da Consciência Negra
20 - O grupo gaúcho Palmares declara o 20 como Dia do Negro / 1975
24 - Nascimento, em Santa Catarina, de Cruz e Souza, o maior poeta
simbolista brasileiro / 1861
24 - Criação, em São Paulo, da Feira Preta (2002)

DEZEMBRO
02 - Dia Nacional do Samba
02 - Nascimento de mestre Didi, em Salvador, BA
02 - Nascimento de Francisco de Paula Brito, primeiro editor brasileiro,
 em Magé, RJ / 1809
05 - A Constituição proíbe negros e leprosos de frequentar escolas no Brasil / 1824
08 - Dia de Oxum
10 - Comemoração da Declaração Universal dos Direitos Humanos
12 - Independência do Quênia / 1963
20 - A lei 7437 condena o tratamento discriminatório no mercado de trabalho,
 por motivo de raça ou de cor
29 - Nascimento, no Senegal, do Cheik Anta Diop, autor de um trabalho
 de revisão da história africana

Fontes:
- Agenda Afro-Brasileira 1997. Org.: Acácio S. Almeida / Lucilene Reginaldo
- Calendário Beleza Negra. Org.: Greni. Grupo de reflexão sobre a vida religiosa, negra e indígena 
/ CRB. Rio de Janeiro: Vozes 1998
- Memória Afro-brasileira. Calendário 2002 do Conselho de Part. e Des. da Com. Negra de S. Paulo.

sábado, 12 de março de 2016

Apoio ao Projeto Agindo em Movimento

Resultado de imagem para AGINDO EM MOVIMENTONeste sábado, dia 12/03 , estivemos com um grupo de jovens, moradoras em Santa Cruz, nas imediações da Lona Cultural Sandra de Sá, firmando parceria com a Agencia Redes para a Juventude, com o objetivo de  apoiar o projeto com formação para empreendedorismo, micro crédito e crédito solidário, além de auxiliar na elaboração do plano de negócios dos dois empreendimentos que o Agindo em Movimento vamos apoiar.



O Projeto Agindo em Movimento, pretende ser um Centro de referência sobre empregabilidade para jovens de Santa Cruz. O projeto prevê ações como mapeamento de oportunidades profissionais que alcancem categorias como jovem/menor aprendiz, empregos informais, consultoria administrativa para pequenos empreendedores e, ainda, cursos profissionalizantes, EAD’s e EJA’s.

As idealizadoras da proposta são Luiza Vitoria, de 16 anos, Carla Maria, Ravynne Baptista e Ysis Chriselle Moraes, de 17, e Ysabele Christiny, de 18

Apoiando JOVENS negras

Instituto Omolara Brasil apoia Projeto AGINDO EM MOVIMENTO





Hoje tivemos o prazer de conhecer jovens que certamente farão a diferença em suas comunidades. Estamos felizes em poder colaborar com o projeto Agindo Em Movimento, proposto por cinco jovens moradoras de Santa Cruz, que irá contribuir para o empoderamento de mulheres, empregabilidade e capacitação para o mercado de trabalho de jovens de sua comunidade. Parabéns meninas! Bom trabalho Bruno Lino e Agência Rede Para a Juventude.